A logística de distribuição diz respeito aos processos que viabilizam a quantidade certa de mercadorias, no local e no momento ideais. Desse jeito, é possível afirmar que essa é a etapa da cadeia de suprimentos mais próxima do cliente — afinal, é nessa hora que o consumidor tem contato com os artigos que deseja adquirir.
Logo, procedimentos de distribuição são extremamente estratégicos para empresas e especialmente imprescindíveis para o varejo. São essas as etapas que garantem que os produtos finalizados deixem os armazéns e cheguem aos estabelecimentos (por exemplo, supermercados).
Nesse sentido, devido ao dinamismo e ao fluxo constante de entregas de um ponto comercial, é altamente importante que essas atividades, como a gestão de transportes e estoques, tenham o máximo de eficiência. Quanto mais otimizadas elas forem, maiores serão os ganhos para a instituição, como redução de custos, aumento dos lucros e melhora do desempenho do negócio como um todo.
A cadeia de distribuição logística é formada por etapas complexas e, por isso, merece toda a atenção do gestor para assegurar a competitividade e o sucesso da empresa. Continue lendo este post para conhecer os 4 principais pilares desse setor!
1. Gestão de transportes
O transporte é um processo de distribuição que agrega mais custos ao produto final. Ao mesmo tempo, ele tem o potencial de entregar mais valor. Logo, uma administração eficiente dessa etapa garante que as mercadorias são movimentadas e entregues com segurança, dentro do prazo, em boas condições e pelo melhor preço.
Para isso, faz parte da gestão de transportes o cuidado com a frota e o monitoramento de informações importantes como:
- cuidado com os veículos e governo de manutenções;
- consumo de combustível;
- uso de tecnologia para otimizar rotas;
- acompanhamento do trabalho do motorista e dos profissionais responsáveis pela carga e descarga das mercadorias;
- emissão de notas fiscais e documentos obrigatórios básicos.
Nesse contexto, empresas que não contam com frota própria podem se beneficiar com a terceirização desse serviço, por meio da contratação de uma transportadora de qualidade. Nesse caso, vale a pena destacar a importância de procurar um parceiro com experiência no varejo e que invista em recursos de automação logística.
2. Controle de estoque
O estoque é o coração da logística de distribuição, sobretudo para o varejo. Realizar uma gestão inteligente e efetiva desse setor é muito importante. No caso de estabelecimentos como supermercados, o controle deve ser ainda mais rígido, pois é grande a variedade e quantidade de produtos que precisam ser administrados.
Financeiramente falando, itens parados em estoque comprometem o capital de giro da empresa e geram gastos com armazenagem. Além disso, o excesso e o encalhe de artigos podem resultar em perdas e desperdícios, já que muitos artigos podem estragar e perder a validade. Por outro lado, é essencial manter um ciclo contínuo de abastecimento para que o cliente sempre consiga encontrar o que precisa nas prateleiras.
Desse jeito, as decisões sobre o quanto e o quê estocar dependem de avaliações estratégicas e iniciativas como previsão de demanda, estudo do mercado, períodos sazonais, entre outros. Uma solução viável é buscar o equilíbrio dos níveis ideais de estoque, com base no volume mínimo e máximo para cada produto de acordo com sua saída.
Para tal, o gestor precisa analisar dados do histórico de compras e vendas do empreendimento e descobrir o ponto do pedido: esse é o momento no qual determinado item atinge certo limite de segurança e, portanto, é chegada a hora de entrar em contato com o fornecedor para fazer novo pedido de reposição.
3. Armazenamento inteligente
Supermercados e lojas trabalham com muitos produtos de naturezas e volumes diferentes. Por isso, o sistema de armazenamento deve ser planejado de acordo com o tamanho e as demandas do estabelecimento e facilitar o fluxo das mercadorias.
A gestão da armazenagem e a elaboração de um layout eficaz para os galpões são fundamentais para esses pontos comerciais que lidam com artigos frágeis e perecíveis, por exemplo. Boas práticas garantem a conservação e a estocagem de itens de acordo com fatores como data de validade e necessidades específicas, como refrigeração.
Ademais, o desenho dos armazéns e a forma como as mercadorias são guardadas devem ser pensados de modo a facilitar a localização e a movimentação dentro do espaço. Essas atitudes são cruciais para evitar perdas e desperdícios.
Além de estantes e prateleiras, o bom funcionamento dos armazéns depende de equipamentos como empilhadeiras, transpaletes e selecionadores de pedido que agilizam e conferem mais eficiência e segurança ao fluxo de mercadorias.
4. Tecnologia qualificada
A tecnologia aplicada à gestão de transportes faz toda a diferença para o sucesso e o dinamismo das entregas. Dois ótimos exemplos são os softwares de roteirização e de monitoramento de cargas.
Por meio da etapa de movimentação, a empresa tem a oportunidade de maximizar sua performance no que diz respeito aos custos, prazos e qualidade. Nesse aspecto, o roteirizador tem papel vital: esse sistema possibilita o planejamento de rotas otimizadas.
Com ele, é possível identificar os melhores trajetos, com base em dados como tamanho do percurso, condições das estradas, segurança, entre outros. Assim, essa ferramenta auxilia gestores a optarem pela rota com melhor custo-benefício, propiciando economia de tempo e com combustível, além de minimizar o desgaste dos veículos — e, consequentemente, a necessidade de manutenções.
Da mesma forma, o monitoramento é uma tecnologia que oferece um grande diferencial para a gestão de transportes de uma empresa. Ele viabiliza o acompanhamento, em tempo real, de cada passo de um veículo e da carga em seu trajeto programado. Desse modo, é possível identificar facilmente situações como desvios, paradas, imprevistos e riscos — como assaltos ou acidentes.
Com essas informações valiosas em mãos, o gestor tem mais controle sobre o status das mercadorias em rota, pode recalcular o prazo de entrega caso seja necessário e solucionar problemas com mais rapidez, por exemplo. Além de todas essas vantagens, o uso do software para o monitoramento é importante para redobrar a segurança e simplificar a comunicação com o motorista.
A tecnologia e boas práticas de logística tornam as etapas da gestão de transportes e distribuição mais estratégicas, otimizando a rotina de supermercados e demais estabelecimentos. Agora que você conhece 4 pilares cruciais dessa cadeia de movimentação, pode usar essas informações para deixar seu negócio mais flexível, inteligente e competitivo.
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Sobre o autor:
Carolini Camargo é redatora e coordenadora de marketing na empresa Bsoft Internetworks, empresa especializada em desenvolvimento de softwares para transportadoras. No mercado há 12 anos e com uma carteira de mais de 11 mil empresas, a Bsoft é líder nacional no segmento. Conheça mais através do site e blog da Bsoft.