Empilhadeiras são equipamentos fundamentais para as atividades em galpões, centros de distribuição e armazéns. A sua versatilidade permite realizar tarefas como carga e descarga de veículos, movimentação de grande volume de materiais e empilhamento de produtos. Muitas empresas empregam frotas de empilhadeiras, pois essa ferramenta tem a capacidade de agilizar o trabalho e torná-lo mais seguro para os trabalhadores da área. A sua presença é estratégica e tem impacto na gestão de estoques de uma organização.
Por essa razão, é tão importante manter os veículos bem conservados para maximizar a utilização da máquina, aumentar a sua vida útil e garantir a sua operação de maneira segura. Uma das preocupações das empresas é saber qual é o momento ideal para trocar a empilhadeira. Em períodos de austeridade econômica, a opção mais comum é postergar a troca do veículo e continuar realizando reparos sempre que houver defeitos.
Contudo, essa prática pode ser desvantajosa em longo prazo. Todo investimento deve ser avaliado cuidadosamente, comparando a relação custo-benefício de aquisição de uma nova empilhadeira. É preciso avaliar não somente os custos para a aquisição de um novo equipamento, mas também o impacto na operação do armazém.
Confira uma lista de fatores importantes que os gestores devem levar em consideração antes de tomar uma decisão:
Queda de produtividade
É um fato conhecido que uma empilhadeira usada já não tem a mesma capacidade produtiva que uma nova. Essa diferença vai se manifestar na necessidade frequente de realizar reparos, um gasto que pode se tornar muito alto.
O gestor deve ser capaz de avaliar se os custos de constantes reparos não ultrapassam o valor de equipamento novo. Uma máquina parada significa que uma parte do processo foi interrompida ou ele será realizado com atraso, o que gera novos custos. O operador ficará ocioso enquanto o seu instrumento de trabalho está indisponível. Há o pagamento para adquirir novas peças e o pagamento dos serviços da equipe técnica responsável pelo conserto.
Tempo de vida útil
Todos os equipamentos tecnológicos têm um período de tempo que é considerado o ideal para a sua utilização. Após esse prazo, os fabricantes recomendam a substituição da ferramenta, pois não é mais possível garantir o seu pleno funcionamento. Em média, esse prazo corresponde a sete anos de uso para veículos como empilhadeiras.
Os reparos podem manter o equipamento em operação até certo ponto. Quando os custos de manutenção ultrapassam o custo de aquisição é preciso repensar qual é a melhor estratégia e considerar trocar a empilhadeira.
Quantidade de horas trabalhadas
No caso de uma empilhadeira, a combustão interna com dez mil horas de uso, equivalente a cerca de 4-5 anos de uso, já não é eficiente financeiramente e começa a requerer mais reparos e substituição de componentes do que é aceitável. A quantidade de horas ideais de uso para cada modelo de empilhadeira deve ser informada pelo fabricante para que o empresário tenha condições de manter um controle sobre a utilização.
Muitas empresas só adotam medidas corretivas e enviam os equipamentos para reparo quando já se encontram danificados. O segredo para prolongar a vida útil e evitar trocar a empilhadeira reside na adoção de medidas preventivas. É preciso programar manutenções frequentes no equipamento para realizar a inspeção dos componentes internos, peças e pneus.
As manutenções podem ser programadas para ocorrer a cada 500 horas de operação. Deve-se verificar o estado do motor e dos mecanismos hidráulicos, realizar troca de óleo, ajustes de peças e luzes de sinalização.
Com esses conselhos, antes de trocar a empilhadeira, é possível mantê-la por um longo período em pleno funcionamento e oferendo condições seguras para todos os envolvidos.
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