Nos processos de armazenamento de cargas, o uso de paletes é fundamental para organizar os produtos. Da mesma forma, saber organizá-los em prateleiras corretamente através do uso de empilhadeiras, garantirá a segurança de todos os que fazem parte da operação e impedirá que a mercadoria sofra danos.
Sendo assim, é importante analisar alguns fatores para que todo o processo seja realizado com agilidade e em segurança. Isso inclui desde a acomodação dos produtos nos paletes e nas prateleiras de armazenagem, até a manutenção do equipamento e a orientação da equipe que irá conduzir os processos.
Saber gerir a equipe da melhor forma possível, respeitando regras de segurança e realizando as demandas operacionais com cautela também são pontos a serem observados durante os processos de armazenagem.
Tipos de paletes
Antes de falarmos sobre a armazenagem é necessário saber que existem diferentes tipos de paletes, com medidas e objetivos distintos, confira:
- Paletes abertos: estrutura de madeira com a parte inferior aberta, permitindo que os garfos empilhadeira sejam inseridos. Costumam ser comuns em operações de armazenagem, transporte de produtos em que a ventilação é um ponto chave para sua armazenagem;
- Paletes fechados: só podem ser usados em empilhadeiras frontais (preferencialmente trucadas), possuindo a parte inferior fechada;
- Paletes PBR: conhecido como Padrão Brasileiro de Paletes, ele tem o padrão de metragem utilizado no Brasil e armazenagem de carga, com dimensões entre: 1.200mm de comprimento x 1.000mm de largura e 145 mm de altura;
- Paletes EUR: chamado de Euro Pallet, segue as dimensões estabelecidas pela União Europeia, com medidas entre 1.000 mm de comprimento x 800 mm de largura e 144 mm de altura.
Configurações do equipamento
Primeiramente é preciso entender o formato da máquina é formado pelo tipo de mastro, largura do chassi, peso da bateria, tamanho dos garfos e tipo de pneus. Essas características implicam na capacidade e no uso seguro da empilhadeira.
As características do equipamento influenciam em seu desempenho operacional, na agilidade e na quantidade de carga que ela pode suportar.
Além disso, não esqueça de realizar as inspeções regularmente, verificando as condições de funcionamento do equipamento e respeitando os prazos de manutenção.
Capacidade residual
Já comentamos em outro artigo aqui no blog explicando que a capacidade residual basicamente é a capacidade máxima que uma empilhadeira pode elevar. Sendo assim, é necessário observar:
- elevação;
- comprimento dos garfos;
- centro de gravidade;
- modelo do equipamento;
- extensão da torre.
Logo, é muito importante estar atento ao manual do fabricante, observando a capacidade da empilhadeira evitando acidentes e priorizando uma operação segura.
Cuidados na armazenagem
Observar a altura máxima de empilhamento de acordo com a estrutura do galpão, bem como a capacidade da empilhadeira, para evitar danos com a carga. Quanto à área de armazenagem, recomendamos mantê-la sempre limpa e bem sinalizada, evitando obstáculos e garantindo que o operador tenha um bom campo de visão durante a operação.
Na hora de empilhar, buscar organizar alterando a disposição dos paletes, dando mais firmeza às pilhas.
Outro detalhe é procurar não misturar o tipo de carga na hora de empilhar os materiais, mantendo os produtos da mesma natureza sob a mesma pilha.
Verifique se o palete está em boas condições de uso, se a madeira está firme e sem pregos soltos, isso ajuda na hora de movimentar os materiais, mantendo a carga firme sob o mesmo.
Por fim, além do uso correto do equipamento, é importante saber organizar, posicionar e proteger a carga sob os paletes, evitando acidentes e danos aos produtos. Por isso, sempre tenha em mente realizar o planejamento prévio operacional, considere a altura do armazém, prateleiras e a elevação do equipamento, juntamente com a capacidade máxima do mesmo e tenha uma equipe treinada e preparada para realizar as demandas com agilidade e segurança.
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